O principal crítico de música popular do “New York Times” classificou Claudia Leitte como a mais pura essência da vanguarda pós-tropicalista neo-baiana. Segundo Jon Pareles ela sincretiza o profano e o sagrado em suas linhas melódicas e traz ao palco espetáculos que são verdadeiras odes a Apolo, tido pela mitologia grega como o Deus da música.
Pareles chegou a dizer que a musicalidade de Claudia Leitte transitava “entre as polaridades de Eros e Thanatos, extasiando o expectador sensível a expressão corporal e musical de uma cantora que canta não só com a voz”. De fato no show de ontem Claudia Leitte esbanjava boa forma e capacidade aeróbica. Dançou e cantou e não recorreu a dublagem como algumas artistas fizeram na mesma noite do Rock in Rio.
No tocante ao repertório Pareles disse que ela ‘foi ousada e inteligente. Superou em muito as outras cantoras daquela noite. Enquanto balzaquianas usavam o refrão para exaltar uma adolescência tardia, ela exaltou as belezas e os mistérios do mausoléu de Taj Mahal”. O maior elogio no entanto coube a canção Exttravasa que para ele “é a mais bela poesia musical sobre o autruísmo e a ousadia”.
Pareles classificou a versão de D’yer Maker como um ato poético de beleza indescritível, chegando a mencionar seu pesar por Robert Plant não poder compartilhar aquele momento orgástico da performance de Claudia Leitte.
Claudia Leitte foi indicada por ele ao prefeito de Nova Iorque para cantar no réveillon mais famoso do mundo. O prefeito Michael Bloomberg afirmou que seria uma honra para os americanos ter um pouco da energia da cantora.
Fonte: DFW
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